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Toda tradição religiosa, mística, esotérica ou oculta que se preze tem como um de seus principais objetivos a iluminação. Mas essa iluminação normalmente é uma busca muito pessoal e egoísta. Nesse ponto, o Discordianismo se destaca de todas as outras formas de busca por iluminação. Os Discordianos não se restringem em buscar iluminação para si mesmos, mas pretendem também iluminar o oponente. E é por isso que existe a Operação Mindfuck.
Questionar a realidade consensual é um ponto fundamental para qualquer um que busque iluminação. Mas o fato é que a maioria das pessoas comuns não está disposta a questionar. Não questionam o que leem na internet, o que veem na televisão, o que ouvem na padaria. E, principalmente, não questionam aquilo que consideram como fato inegável.
A Operação Mindfuck tem como objetivo desestabilizar essas crenças imutáveis, fazendo com que o não-questionador seja forçado a questionar. Mesmo que os métodos não empreguem violência física, forçar mudanças de perspectiva em terceiros pode parecer um tanto violento. E é mesmo. Mas é por um objetivo nobre.
Mindfuck, Operação Mindfuck, Operação:Mindfuck, O.M. ou ainda O:M é qualquer ação ou série de ações que vise a desestabilização do dia-a-dia, criação de uma zona onde a normalidade e o comum sejam suspensos e trocados pelo anormal e incomum.
Ela
é, em tese, um projeto mundial para foder com a mente humana. O
“projeto” é atribuido à Sociedade Discordiana que, no entanto, não tem
sede, líderes nem associados.
Mas
a maioria das ações da organização são secretas e anônimas. Há quem
suspeite que a Operação Mindfuck esteja por trás de movimentos
artísticos de vanguarda (dadá, surrealismo, pop art, neoísmo), fenômenos
supostamente inexplicáveis (círculos no trigo,discos voadores) e grupos
de ação política radical (Frente de Libertação dos Anões de Jardin),
além de ter inventado todas as teorias conspiratórias que existem.
História
O conceito foi desenvolvido por Kerry Thornley e Robert Anton Wilson em 3134 (no Calendário Discordiano) e foi nomeado por Wilson e Robert Shea na The Illuminatus! Trilogy.
Objetivos e Estratégia
É,
em geral, um movimento descentralizado envolvendo desobediência civil,
ativismo, movimentos artísticos (em especial arte de guerrilha), culture jamming,
grafitti e outras coisas como vandalismo, piadas, boatos, hoaxes,
trolling e qualquer outra coisa que vise provocar uma mudança social ao
romper com paradigmas, forçando a pessoa a reorganizar os pensamentos,
repensando o que considerava antes ser verdadeiro.
Para
os discordianos, uma maneira comum de se referir a uma série de
mindfucks com motivos discordianos. Isso significa que os mindfucks
podem tanto surgir espontaneamente, como estar ligados a uma série de
práticas com objetivos comuns, na derradeira conspiração discordiana.
Qualquer
um (seu vizinho,seu chefe,sua mulher) pode ser um agente secreto da OM,
já que nem esses próprios semeadores do caos conhecem seus parceiros.
”Nós, discordianos, devemos nos separar” é um lema atribuído á
antiorganização.
Os
projetos da OM variam do trivial ao colossal. Alguns são relativamente
públicos, como o Projeto Grafitto, que propõem a propagação de slogans
subversivos ou absurdos.
Veja alguns:
“Nada é verdadeiro, tudo é permitido.”
“Cigarro contém vitamina C.”
“O capitalismo é um vegetal.”
“Cuidado com os idos de março.”
Veja alguns:
“Nada é verdadeiro, tudo é permitido.”
“Cigarro contém vitamina C.”
“O capitalismo é um vegetal.”
“Cuidado com os idos de março.”
Operação
Mindfuck é sem dúvida uma arte que visa não o terror, mas mudar a forma
em que é pensada a realidade. O terror pode ser eventualmente usado,
mas deve- se diferenciar o terror do terrorismo.
O
terror se situa na mente e visa apenas mudar a forma de pensar e não a
pessoa que pensa. Claro que, se muda a forma de pensar, a pessoa não
será mais a mesma, e consequentemente a pessoa foi eliminada. A
diferença é que houve uma metamorfose mental.
O
terrorismo usado na OM é poético. São eventualmente usadas imagens
fortes com a intensão de causar impressão na imaginação do indivíduo que
observa.
Alguns
forjam rituais de magia negra para fazer isso. Não que houve realmente
um culto satânico, mas um teatro. Quem observa não sabe, força a mente a
pensar e concluir diversas formas de ideias implantadas no
subconsciente ao longo de sua vida.
Uma
sugestão, inspirada num verdadeiro terrorismo poético, é fazer um vídeo
com ruídos no fundo, mensagens subliminares e mandar para uma revista
ou website.
Uma tática tomada por uma das cabalas discordianas do Brasil é enviar e-mails nonsense e illuminati para humoristas, divulgar o discordianismo em páginas da web (tal como foi feito no site MegaCurioso) atingindo um maior público possível.
Outra estratégia vinda de tempos atrás é escrever em notas de dinheiro a palavra FNORD (expressão muito conhecida entre os discordianos).
Também pode-se ser deixados bilhetes em livros, praças, bancos de ônibus, banheiros públicos, etc.
Faça você também parte da maior brincadeira mundial, a Operação Mindfuck, com o objetivo de causar não uma confusão, mas sim uma forma nova de ver a realidade.
Mande para a Sociedade Fnordiana Discordiana a sua sugestão de MindFuck no endereço discordanismo23@gmail.com
Auto‐Mindfuck
Uma
outra modalidade de Mindfuck é o Auto-Mindfuck, sendo ele usado por
aqueles que desejam testar a própria consciência, desafiando seus
próprios conceitos de realidade. As táticas variam; vão desde a
meditação, o Yoga ao uso de susbtâncias que alteram a consciência.
Os subgenii tem um tipo de auto-mindfuck chamado Excremeditação.
Mais sobre MindFuck aqui
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Das Táticas Fnordianas
por Dark Night (famoso pseudo-discordiano)
Acerca das estratégias fnordicas.
Visa- se qual é o objetivo.
Qual é o objetivo?
Como fazer?
Para que fazer?
Seguindo a linha e a ideia Nonsense do Principia Discordia, o objetivo é causar uma mudança na forma em que o indivíduo enxergue as coisas. Mostrar as multi grades para por na frente dos olhos.
Mostrar que a lógica e a irracionalidade são ferramentas artificiais criadas para o entendimento.
Para que fazer é uma questão que cabe ao indivíduo.
Como fazer é a questão chave aqui.
Quais meios e métodos são eficientes para a operação mindfuck?
Há dois campos de atuação que visam chegar em um ponto em comum:
Os campos de atuação são “Virtual” e “Real”. O ponto em comum é a mente do indivíduo.
O Virtual abrange principalmente a Internet. Os meios de comunicação são as ferramentas mais usadas para propagar uma ideia em uma área maior.
O Real usa o aspecto Áudio ou Visual para causar impressão no indivíduo.
Das estratégias fnordicas usando o virtual necessita-se uma remoldagem de atuação para marcar efetividade.
O grande problema desse veículo é a dissipação grupal enfraquecendo a ação e comprometendo o objetivo.
Das ações usando o veículo Real de comunicação, há alguns tratados já escritos (como o Terrorismo Poético) .
Das ações OM em redes virtuais, precisam-se ser pensadas.
O que vou fazer aqui é dar sugestões e abrir essa discussão para que haja uma estratégia definida.
Sugestões:
(1) Ataque às instituições Caracinzas e formadoras de opiniões
As universidades são grandes fontes de informações, da qual gira em torno de um universo acadêmico. Abriga diversas linhas de pensamentos e foi daí que surgiu a ideia de infiltrar o Nonsense e Fnords em uma instituição lógica e metódica.
A ideia seria enviar emails para coordenação de cursos de Artes Visuais,.etc.
Eu, particularmente, teria vontade de causar uma nóia no DCE (Diretório Central Estudantil) . Mas não foi possível.
De longe isso seria uma investida ideológica (ou não seria? O Discordianismo tem sua ponta de ideologia política? ).
Em algum lugar eu também li sobre ideias discordianas de se deixar bilhetes com algumas frases de efeito Nonsense dentro de livros em bibliotecas. Acho isso interessante.
(2) Veículos de grande repercussão na internet
Há diversos sites de curiosidade que você certamente acessa. Temos hoje grandes sites como o MegaCurioso (alvo de nossas investidas da qual fomos graciosamente retribuídos com o venerável “chão sagrado” ), Não Salvo (esses são os intocáveis) , Mundo Estranho (dizem que há Discordianos dentro do corpo de redatores que bloqueiam nosso acesso a eles), Superinteressante, Pretinho Básico, Mini Lua, etc.
Na maior parte desses sites, há a possibilidade de mandar sugestões. Se fosse mandado e-mails para a revista com mensagens Nonsense ou pedindo uma publicação de um artigo, talvez a OM ganharia uma área maior.
Atualmente estou experimentando o Plag (foi me sugerido por dois amigos discordianos, Dias e Sydada). Está sendo útil na caça de Nonsense e Fnords. Me parece ser uma boa ferramenta para a OM.
O real problema da OM é a individualização. Em geral o soldado atua de forma sozinha.
Um grupo deveria ser formado para planejar uma operação de ataques Nonsenses em algum corpo (conceito puramente técnico da física clássica ) .
A ideia de subir a tag #fnord no twitter já foi dada. Mas precisa- se do batalhão.
Por ora é isso.
Contato com a Sociedade Fnordiana Discordiana: discordianismo23@gmail.com
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Das Táticas Fnordianas
por Dark Night (famoso pseudo-discordiano)
Acerca das estratégias fnordicas.
Visa- se qual é o objetivo.
Qual é o objetivo?
Como fazer?
Para que fazer?
Seguindo a linha e a ideia Nonsense do Principia Discordia, o objetivo é causar uma mudança na forma em que o indivíduo enxergue as coisas. Mostrar as multi grades para por na frente dos olhos.
Mostrar que a lógica e a irracionalidade são ferramentas artificiais criadas para o entendimento.
Para que fazer é uma questão que cabe ao indivíduo.
Como fazer é a questão chave aqui.
Quais meios e métodos são eficientes para a operação mindfuck?
Há dois campos de atuação que visam chegar em um ponto em comum:
Os campos de atuação são “Virtual” e “Real”. O ponto em comum é a mente do indivíduo.
O Virtual abrange principalmente a Internet. Os meios de comunicação são as ferramentas mais usadas para propagar uma ideia em uma área maior.
O Real usa o aspecto Áudio ou Visual para causar impressão no indivíduo.
Das estratégias fnordicas usando o virtual necessita-se uma remoldagem de atuação para marcar efetividade.
O grande problema desse veículo é a dissipação grupal enfraquecendo a ação e comprometendo o objetivo.
Das ações usando o veículo Real de comunicação, há alguns tratados já escritos (como o Terrorismo Poético) .
Das ações OM em redes virtuais, precisam-se ser pensadas.
O que vou fazer aqui é dar sugestões e abrir essa discussão para que haja uma estratégia definida.
Sugestões:
(1) Ataque às instituições Caracinzas e formadoras de opiniões
As universidades são grandes fontes de informações, da qual gira em torno de um universo acadêmico. Abriga diversas linhas de pensamentos e foi daí que surgiu a ideia de infiltrar o Nonsense e Fnords em uma instituição lógica e metódica.
A ideia seria enviar emails para coordenação de cursos de Artes Visuais,.etc.
Eu, particularmente, teria vontade de causar uma nóia no DCE (Diretório Central Estudantil) . Mas não foi possível.
De longe isso seria uma investida ideológica (ou não seria? O Discordianismo tem sua ponta de ideologia política? ).
Em algum lugar eu também li sobre ideias discordianas de se deixar bilhetes com algumas frases de efeito Nonsense dentro de livros em bibliotecas. Acho isso interessante.
(2) Veículos de grande repercussão na internet
Há diversos sites de curiosidade que você certamente acessa. Temos hoje grandes sites como o MegaCurioso (alvo de nossas investidas da qual fomos graciosamente retribuídos com o venerável “chão sagrado” ), Não Salvo (esses são os intocáveis) , Mundo Estranho (dizem que há Discordianos dentro do corpo de redatores que bloqueiam nosso acesso a eles), Superinteressante, Pretinho Básico, Mini Lua, etc.
Na maior parte desses sites, há a possibilidade de mandar sugestões. Se fosse mandado e-mails para a revista com mensagens Nonsense ou pedindo uma publicação de um artigo, talvez a OM ganharia uma área maior.
Atualmente estou experimentando o Plag (foi me sugerido por dois amigos discordianos, Dias e Sydada). Está sendo útil na caça de Nonsense e Fnords. Me parece ser uma boa ferramenta para a OM.
O real problema da OM é a individualização. Em geral o soldado atua de forma sozinha.
Um grupo deveria ser formado para planejar uma operação de ataques Nonsenses em algum corpo (conceito puramente técnico da física clássica ) .
A ideia de subir a tag #fnord no twitter já foi dada. Mas precisa- se do batalhão.
Por ora é isso.
Contato com a Sociedade Fnordiana Discordiana: discordianismo23@gmail.com
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