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27.6.08
O corpo-feto do Celestismo
O corpo-feto, corpo-fátuo transitório que demarca o início da trajetória celéstica, deve ser exibido em esboços, uma vez entendida a abstração da dialética.
Esboço de Proposta Celéstica
Após pensarmos e repensarmos nos paradigmas e segmentação do campo artístico, o corpo-feto do Celestismo entende o encontro da arte com a vida como a metáfora que este supõe: a arte continua sendo a não-vida, a representação do imaginário, do não-real, do abundante irrealismo de que somos dotados, o paradigma duchampista trata apenas de uma revolução poética, estética: o palco da não-vida encontra-se com o atual palco da vida: a cidade.
O Celéstico deve manter a tênue linha do palco-habitat como se o espaço de um fundisse no espaço do outro: situações inicialmente civilizadas, posteriormente - talvez, primitivas, e dessa regressão fluiria o imaginário.
O Celéstico não implica no uso de quaisquer técnicas ou mesmo mecanismos de veiculação de imagens, a tendência ao efêmero e espontâneo é natural, no entanto deve atentar-se para que a interação realize-se apenas entre pessoas cientes da cênica. O Celéstico implica numa continuidade de estudos, para os quais a representação servirá como experimento, com objetivos antropológicos, sociológicos, psíquicos e biológicos.
O Celéstico amplia a condição de imitação para a condição de existência civilizatória. O Celéstico entende o orgasmo como um resultado evolutivo. O Celéstico procura apontar oitros resultados.
Sede bem-vindos ao sistema solidário civilizatório.
Coerça-te.
Transmuta-te numa vontade insonsa, mal estratificada:
Eu crio. E destruo.
O processo de destruição que é intrínseco ao de criação.
A mim cabem evidências, prerrogativas do que se encerrou e está para explodir - ao passo que implodimos o ser social.
Desata-me, solte as minhas amarras de periquita.
A franga. Frangália.
Angélica descobriu o sentido da vida e foi passear, contar às amigas íntimas.
Nunca motivo de vergonha pros conquistadores, sexo e disputa (conflito) agressivos: sinônimos de um comportamento enrubrecido feminino. Damas que não trepam, não matam e nem vivem fora de suas neuroses, resultado de sua mente limitada.
Exploda, balão de gás.
Porque os falados (portadores de falo) temerosos da reconquista.
Excluisividade do pater prazer. Homônimo ao poder. Gênese do conceito de.
Poder como o privativo do que antes todos podiam: poder como análogo à privação.
Que se recomeçassem a entender de genitálias, técnicas (armas) - e a isso acrescido o intuitivo / instintivo / primitivo; a reviravolta seria inevitável.
Corre corre corre corre corre corre os olhos
percorrem cada letra desígnio linha.
Amanhã nos falamos mais.
No leito masculino.
Esboço Celéstico (1)
§1 – Nota Introdutória
Ícones Culturais
Denominamos “Ícones Culturais” o processo-base do raciocínio humano: seu meio de evidenciar o mundo exterior e, posteriormente, o mundo interior. Resultam em ambos os casos de um estímulo inconsciente e/ou pré-consciente, quando a consciência de uma ação é formada simultaneamente a uma sensação psíquica (resultado de uma neurotransmissão).
Como primeiro ícone cultural, característica filogenética anterior, talvez, ao homem, vêmos a noção de IDENTIDADE, a capacidade de identificar semelhanças e de nivelar objetos em função delas. Mesmo antes de sua forma fonética, o conceito de “igual” já existia em quaisquer espécies de animais que se agrupam. E, obviamente, o conceito de “não-igual” – tido primeiramente como ocasionador de energia (fonte de alimento e água), e duas classes de perigos: inassociáveis (fenômenos naturais) e atribuídos (predadores ou capacidade).
Na consciência humana, a função ‘identidade’ se faz nescessária para a distinção e agupamento de quaisquer manifestações, ou seja, desloca o acontecimento do campo perceptivo imediato (ou estimulado: visual, auditivo, ...) ao campo de memória onde estabelece relações comparativas ou prepara-se para perceber mais – manifestada curiosidade; condensando numa determinada área segundo seu estímulo e seus fatores de influências internas.
Inicialmente constituía-se um ícone cultural pelo condensamento consciente de um efeito (manifestação) imediatamente percebido e de uma causa ignóbil, isto é: pela identidade disassociável entre causa e efeito (a isto acrescido o narcisismo natural das espécies locomotoras) acreditava-se que o gesto causal, o qual proporcionava o efeito, era a causa em si (absoluta) do efeito. Estes ícones – concebidos no berço da consciência ou da razão, equivalem aos avisos de alerta ao identificarem visualmente, auditivamente, olfativamente, ..., sinais de memória que remetem a uma experiência cuja descarga de adrenalina foi alta. Onde foi sentida a lesão física será entendido como não-perimitido. A formulação primária, transcrevendo-a em desígnios (palavras), coincidiriam com “NÃO TOQUE”.
(...)
Além do tentar se estipular os mecanismos do raciocínio imitativo e lógico, que surgiu análogo (?) ao processo coercitivo que possibilitou a civilização, tentaremos entender os processos econômicos, energéticos, da síntese natural dos seres vivos, em especial dos animais de sangue quente, equiparada à síntese psíquica no homem, entendendo-a como obediente a dois impulsos de origem primitiva e descoberta apenas recém-possibilitada; tentaremos entender os silcos energéticos: os caminhos pelos quais os estímulos energéticos externos se tornam impulsos internos e energia vitalizadora - assim se apresentam as metas iniciais do corpo-feto do Celestismo.
Lady Celeste; 27 de junho segundo o calendário messiânico.
19.6.08
O Patafísico, a Deusa & o Timóteo Pinto se Cagando de Medo
Neste meu primeiro post no Tudismocroned gostaria de abrir meu coração com vocês a cerca de umas coisas muito estranhas que andaram ocorrendo comigo após começar a publicar a novela O Patafísico & a Deusa. Carl Gustav Jung elaborou seu conceito de Sincronicidade para conseguir enquadrar num conceito as coincidências significativas que volta e meia nos ocorrem. Pois comigo começaram a ocorrer coincidências para as quais não consigo atribuir nenhum significado, muito embora elas me assustem deveras. Talvez eu esteja diante de Desincronicidades, não sei qual seria o termo mais apropriado para descrevê-las, talvez alguém aqui possa me ajudar.
O que talvez ninguém saiba, é que essa novela é baseada em alguns fatos reais. O primeiro exemplo é o caso do tiozinho discutindo com o cesto de lixo cinza & cilíndrico. Esse fato ocorreu de verdade, no lixo que fica na frente do hotel onde estou residindo em Curitiba, em plena boca do lixo e região de baixo meretrício. Até aí tudo bem, acontece que no primeiro domingo após a postagem do capítulo em questão, o cesto do lixo, que é fixado na calçada por uma forte parra de ferro, amanheceu deitado, como se algum carro tivesse batido nele.
Na segunda feira demanhã, os rapazes sempre prestativos da prefeitura já tinham consertado a parada. Achei deveras estranho, mas não dei maiores atenções ao ocorrido até a quarta feira, quando desta vez acordei, abri a janela do quarto e lá estava ele, o cesto novamente detonado, só que o carro que tinha batido nele estava sendo guinchado. Aí foi demais. Percebem a estranheza da coisa. Nos cinco meses em que estou morando naquele muquifo o cesto sempre teve uma vida tranqüila. Bastou figurar como personagem chave na novela e pronto, tomou no cú, foi vítima de dois atropelamentos em menos de quatro dias.
Só que a coisa não para por aí. Ocorreu também uma Desincronicidade envolvendo a controvertida Vassorinha de Vaso Sanitário. Quem me conhece a mais tempo sabe de meu especial apreço para com a criançada. Sempre fui muito amigo das crianças e brinco com elas sempre que posso. Nesses cinco meses que falei que estou morando de volta em Curitiba. Desenvolvi uma amizade com filhos das faxineiras do hotel, assim como com os chininhas filhos dos pasteleiros do centro. Eles freqüentam meu cafofo onde jogamos partidas memoráveis de RPG e algujns vídeo-gamos obsoletos que meu tosco top top consegue rodar.
Antontem fui surpreendido ao flagrar o chininha menor, de 3 anos, brincando com a insalubre vassorinha viajando que ela era um microfone. Puta que o pariu! Por meses a lazarenta jazia esquecida dentro do banheiro, sem nunca se manifestar, mas não, bastou figurar na novela pra que resolvesse me chamar a maldita atenção de uma maneira peculiar.
3.6.08
Benditos plágios malfeitos
No Manifesto Surrealista, André Breton postulou o automatismo psíquico, a necessidade de libertação do acto criativo das amarras da consciência e da razão. Como inóspitos plagiadores, apostamos na fluência desimpedida do inconsciente, na capacidade de criar imagens soltas, desencontradas, reveladoras de um universo onírico escondido nas entranhas da consciência.
E por não sabermos igualmente, como Mário Cesariny de Vasconcelos, se fodemos tudo ou se tudo nos fode, impomos uma orgia mental pautada por uma ideologia poética e por uma alucinada experimentação intelectual.
Revoltamo-nos pela pureza dilacerada, pelo magnetismo oprimido, pela irreverência original perdida de que se reveste a nossa natureza individual, e contra a ansiedade contida, ironicamente oferecida pela domesticação do EU único, do Eu puro, do Eu natural, submetido a cada cruel instante à apreciação da imagem do Eu ideal.
Superando as tensões e as máscaras sociais impostas, procuramos atingir e expressar a transparência do sonho nos palcos, nas telas, na tinta sobre o papel… Insurgimo-nos também contra a submissão às normas estabelecidas e proclamamos a omnipotência, a superioridade do sonho e do inconsciente sobre o real, o desregramento de todos os sentidos.
E como plagiar não custa, ambicionamos ainda a desconstrução da forma e a potencialização do imaginário.
Pois tal como Breton, “Não será o medo da loucura que nos forçará a arrear a bandeira da imaginação”.
Bruno Vilão
Revista Bicicleta Nº 9