A crítica político-econômico-filosófico-social-whatever que podemos fazer geralmente adota contornos humorísticos pela simples razão de que o humor parece ser a melhor ferramenta para nos guiar por essa vida. Todos falam da força do amor ou mesmo do antagonismo do ódio e, dentre todos os valores que parecem secundários nas histórias mais clássicas - tendo por clássico algo que vai desde a odisséia até harry potter passando por shakespeare e senhor dos anéis - que vemos por aí, o humor é o mais negligenciado, trocado por valores mais de tradição ou de honra, sérios, cinzas. Mas, quando o humor aparece nessas histórias ele costuma ter uma importância decisiva ou ser uma força doce, reconfortante, mas ao mesmo tempo "energética" e contagiante que outra não é capaz de ter ou ser.
Continuemos. O humor, o absurdo, o ridículo, o tosco, eis a arma para vencer a apatia ou para aguçar mentes adormecidas, estuporadas pela aceitação passiva dos powers-that-be? Talvez. Vê-se pelas iniciativas na época da ditadura, como O Pasquim. Mas ainda assim, por que a coisa não é similar hoje? Casseta e Planeta tá aí há anos. O CQC, que tem como pretensão abordar a política desse jeito mais humoristicamente ácido - embora eu não veja nada de tão engraçado nem de tão diferente nele - tá aí também fazendo relativo sucesso. E o que conseguimos? Ou melhor, o que conseguiram, que nunca fui da produção de nenhum dos dois programas, hehe... Eu, sinceramente, não vejo a mudança que poderia causar um programa de alcance nacional.
Será que o humor, a risada das desgraças, será que ele não aquieta e faz acalmar ainda mais o espírito dos inconformados em potencial ao invés de despertar senso crítico ou vontade pra mudança? Tendo isso em mente, qual a diferença entre o humor mainstream e o underground, sendo o underground esse que se produz por aí, vindo de mindfucks ou teatros de rua ou manifestações espontâneas do tipo que, pelo menos do modo como vejo, é uma das maneiras disponíveis hoje mais citadas pra tentar incutir um pouco de caos no consciente coletivo? Será que falta o "toque pessoal" de ser algo próximo a você, e não no distante, frio e abstrato reino da televisão? Ou será que os mindfucks em geral tem um potencial "ofensivo" ainda maior, encostando nos "brios" das pessoas bem mais do que uma musiquinha do casseta e planeta chamando os eleitores de burros e enganados? Qual é a diferença e, se não há alguma, deveríamos mesmo ter esperança nesse método?
E se não pudermos ter, que outra coisa fazer?
00AG9603 LinKaonia
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