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29.9.12

Relato de experiência.


Uma lagarta verde, de feições bélicas, sempre andava por aquele jardim. Sim, era um jardim. Nada mais, nada menos: um jardim. Um jardim com grama curta, bem cortada, mas, em contraste, belas flores pareciam florescer ao natural. Flores roots, incivilizadas, ou melhor, anti-civilizatórias. Devia ser por esse motivo ideológico, do complexo cultural do grupo das flores anti, que a lagarta verde de feições bélicas – que sempre andava por aquele jardim – era olhada de forma torta, enviezada, carcomida. Devia ser por isso... Afinal, a lagarta verde – de feições bélicas – era uma destas de assustar. Vocês sabiam que ela quando mordia lambia os beiços e depois, displicentemente, tencionava a cabeça à esquerda? Além disso, o mais irritante era que ela pousava as patas umas sobre as outras, demonstrando sua superioridade diante do malgrado objeto de seu desprezo.

 

Eu sei que tudo isso parece muito estranho. Também parecia para mim, até o dia em que, ao desligar as luzes de natal do jardim, tomei uma baita mordida. Ela era assim, acreditem! Esnobe, civilizatória, debochada e de feições bélicas. Era uma lagarta e tanto! Suas decisões eram imediatas, sem frescor ou necessidade de esclarecimentos. Preto no branco. Isso ou aquilo. E as flores rootsnão gostavam dela. É verdade que o fato dela as comer pode ter alguma influência neste julgamento. Talvez elas nem possam exprimir seu juízo, como partes interessadas! É o que penso!

 

Neste tribunal de jardim, as coisas funcionavam assim. Um dedo a mais, um dedo a menos, já não me importava – naquela época – de ter mais dedos mordidos pela safada da lagarta verde – de feições bélicas -. A safada verde, alargatada, um dia sem eira nem beira, sem explicações ou circunstâncias, apareceu com uma nova sacada. Ela simplesmente subiu pela mangueira do jardim e comeu um pedaço da porcaria da borrachada da mangueira.

 

Vocês imaginem a cena! Uma lagarta verde – de feições bélicas – comendo uma mangueira. Isso nunca me havia ocorrido e as pobres flores anti também não – é claro. Tamanha foi a surpresa que as flores intervieram agressivamente: balançavam-se para um lado e para o outro em legítimo protesto anti-civilizatório. Como diabos poderia uma lagarta verde – de feições bélicas – morder e COMER uma mangueira de jardim de plástico? Mas, queridos amigos, não sei em que medida o vento ajudou, mas vi com estes olhos, que compõe meu rosto alerta, esta cena! E na medida em que a lagarta mastigava era como se o tempo ficasse em flashes, câmera lenta, e muito do que era natural se revelou e se desmanchou, como em um quadro de Salvador Dali. Derretidamente, indiscetamente e até inadivertidamente, cada vez mais seres tomaram aquele veneno visual para si, contorcendo-se internamente, inteiramente, inadivertidamente.

 

Nenhum ser mortal gostaria de ver aquela cena. E tão logo a lagarta verde – de feições bélicas – comeu o plástico da mangueira a água jorrou. Jorrou. Jorrou. Jorrou a água. A água jorrou sobremaneira. Imaginem! O quintal, o universo, parecia que tudo estava enxaguado. Muita morte aconteceu. Formigas viram tsunamis. E até o cachorro Bobby, de quem invejamos a imaginação, sucumbiu ao espanto.

 

Soube, de fontes preciosas, não de água ou mangueira, que a lagarta verde – de feições bélicas, dirigiu-se em um meio de transporte designa não oficialmente como jacaré, para um espaço estranho, distinto, invulgar. Lá, defrontou-se com alguns caminhos. Não sabia como voltar ao jardim, onde tudo começara. Pobre lagarta, pensei. Ela, por outro lado, o que haveria pensado para atravessar linhas tão perigosas?

 

Dizem as más línguas – floridas línguas – que a lagarta verde e humanizada (de feições confusas) nunca mais apareceu por estas bandas.

Você não está levando fé...


...mas se quiser, eu vendo um pouco da minha!

Antigamente, "" era vendida dentro de bonitas garrafas abaloadas, revestidas por papiro e com tampa de pedra pomes, vinha numa bonita cesta trançada de palha, volteada por damascos tenros e perfumados. Hoje em dia é produto que não é entregue de forma tão elegante.

Entrego o produto num belo embrulhinho de papel crepom, com fita de cetim e bilhetinho desejando Boas Novas e Temperança. 

Tratar aqui, no Tudismocroned

27.9.12

Balaço da Absolvição em dó maior

Roda Punk de Cosme Damião


Jean-François Champollion - o pai de São Cosme e Damião. Produziu, açucarou e embalou o primeiro doce coletivo do Egito: A pedra de Rosetta - Sabor Caramelo.

Viva Cosme e Damião, a segunda artimanha mais bizarra para o rapto de crianças!

Dia que a bruxa velha coloca chumbinho na bala de hortelã e embala no papel escrito Slang Dãm.



Contorama da verdade alternativa




Agora versão definitiva em HD:

http://astromiau.blogspot.com.br/2014/08/antes-que-dicotomia-invencivel-nos-pegue.html


Notas sobre Gordura

Só é gordo come quem quer.

Gordo é, sobretudo uma cobertura de requeijão, um ser religioso.

Lembretes na geladeira sobre Deus Bacon e cotações de mercado.

Gordura com hachura ###### não é estria.




Sincronicidade garantida em qualquer planeta com g¹rav²idade³.

Arts Insolites HOJE e não AMANHÃ





16.9.12

Hail Limpang-Tung!!!

O universo é uma grande piada, rir com ele é uma questão primordial de sobrevivencia pra esta espécie em extinção, que é o ser pensante...
"O riso é um dos mais excelentes sermões, uma espécie de terra de ninguém entre a fé e o desespero. Preservamos nossa sanidade rindo dos absurdos superficiais da vida"... (Reinhold Niebuhr)

646410M me disse em sonhos que os sonhos sempre são uma entrada a outras realidades, e estas outras realidades coexistem de uma maneira harmoniosamente caótica. Alternando-se no espaço tempo, ora pro passado, ora pro futuro... E as vezes, pra um canto misterioso, sem tempo.

"é dever de todo discordiano promover a discórdia pelo espaço-tempo fazendo seus interlocutores sofrem de terríveis fnords neurolépticos" (Papiza Radika, A insana)

Ou seja: nesse grande barco furado em que navegamos com a água a molhar nossos fundilhos devemos gerar um estado de incrivel inconformormidade para com o barco, a questão de navegar em si, e mesmo a temperatura da água, e porque ela não molha os fundilhos do vizinho... Mas mesmo e apesar de tudo... Gargalhemos com os fundilhos molhados!

                                  Ergamos um altar a Limpang-Tung!!!

Limpang-Tung, o deus da hilariedade e dos melodiosos menestréis, de Lord Dunsany...
"Enviarei gracejos ao mundo e um pouco de hilariedade. E quando a morte te parecer tão distante quanto as encostas púrpuras das montanhas, ou o sofrimento tão distante quanto as chuvas nos dias azuis de verão, reza então para Limpang-Tung. Mas quando ficares velho, ou antes de morreres, não reza para Limpang-Tung, pois te tornaste parte de um esquema que ele não compreende."
"Sai para a noite estrelada, e Limpang-Tung bailará contigo...Oferece um gracejo a Limpang-Tung; apenas, não reza em tua dor para Limpang-Tung, pois da dor ele diz: 'Deve ser muito engenhosa da parte dos Deuses', mas ele não a compreende"
. (The Gods of Pagana).

Kierkegaard imaginou certa vez um filósofo espirrando ao registrar uma de suas frases profundas. Como poderia tal homem, perguntou-se, levar sua metafísica a sério?
(Pode-se deduzir daí que este senhor estava tendo uma incrível crise de bobose ao achar graça de um espirro imaginário, mas na real isso foi extraído de um livro, e como eu não estava lá pra saber o que realmente ocorreu, transcrevo aqui tal qual li, apenas para ilustração.)

A vida vista racionalmente e sem ilusão, parece ser uma história disparatada contada por um matemático idiota. No cerne das coisas a ciência só encontra uma louca e infindável quadrilha de Ondas da Tartaruga Falsa e Partículas de Grifo. Por um momento as ondas e as partículas dançam em padrões grotescos, inconcebíveis, capazes de refletir apenas seu próprio absurdo. Todos nós vivemos vidas burlescas sob uma inexplicável sentença de morte, e, quando tentamos descobrir o que as autoridades do Castelo querem que façamos, somos encaminhados de um burocrata para outro. Não temos sequer certeza de que o dono do Castelo realmente existe.




para constar

Existem coisas GENIAIS & coisas SUBGENIAIS.

13.9.12

Bebês do Abismo

Reinaldo Ribeiro
Pelo fim das certezas e o advento da ignorância, urge a entrega ao vazio. Nada em excesso! Cada vez mais Nada, pelo fim do jugo da razão! Respire fundo, vai ser preciso: vamos falar dos Bebês do Abismo. Um bebê? Um bebê? Inocentes criaturas rechonchudas moldando a massa bruta dos devires, hesitantes senhores das marionetes. Queres razão? Queres fé? Dance com os mutantes, dance! Crie, destrua, divirta-se, goze no Vácuo da sopa caótica. Deleite-se com o simples prazer do 'Não'. Estamos aqui como um pelotão de fuzilamento que não tem munição e como o condenado que prefere não ver seu último desejo atendido. Somos pela nossa verdade contra a sua, pela criação de mundos contra a realidade consensual, pela ociosidade criativa contra o esforço estéril, pela incerteza contra a segurança, pela doença venérea contra o ataque cardíaco, pela bobagem contra a coerência, contra a ganância pela mendicância, e assim por diante, porque isto já está cansando. Jesus se matou. (Todos nós, deuses sacrificados, sabemos do que falo.) Quem quer que já tenha tido um orgasmo sabe que a morte é nossa única amiga. Mas não se deve irritá-la, já que a dama pode te fazer viver & sofrer infinitas outras vidas, e muita lenga-lenga entre elas, até o próximo orgasmo. (Será que pode mesmo?) "Todo êxtase é fugidio, todo prazer ilusão." Que belo Buda que nos destes, Senhor. Nem podemos nos contentar com umas mentirinhas inofensivas e com alguma fé idiota (e há fé que não o seja?) que nos deixe pastando felizes e completos? (Completos... A compleição será mais do que a felicidade?) Sou apenas mais um que pensa, e por pensar pensa que pensa o que pensa pensar. (Ao estilo de uma poesia de Pessoa eu penso ser uma pessoa que pensa como Pessoa - mas eu não passo de um heterônimo mal criado.)

12.9.12

devaneios e ilusões sobre a discórdia


A discórdia se tornou algo tão sublime
mas tão sublime em minha vida, que está encarregada e repleta
das melhores pontuações e princípios artísticos (ou não).

Isso se deve ao mito erisiano, e aos cachorros-quentes
das sextas (das sextas para os discordianos exotéricos)
e dos demais dias da não-semana (para os discordianos
esotéricos).

Hoje eu afirmo que sou a porra toda, mas nunca irei afirmar
que sou um discordianista, pois o auge da percepção
da discórdia é discordar de si mesma enquanto percepção e prática.

por isso que eu sou um discordiano!
vida longa para essa porra,
fodendo tudo num raio do raio que o parta! hello kitty.

Ass: Rabelowa.

11.9.12

até mais e obrigado pelos peixes.....





Sabe o que é isso cara?
Estou vindo de um lugar muito bom cara
Um dia de bebidas comidas e deuses cara
Você não sabe de onde estou vindo cara
Do baixo submundo até o alto maypole você não sabe de onde estou vindo
Mas isto não te interessa cara
É apenas escritos de um cara muiro bêbado cara
É  isso que pecisamos nessa sociedade cara
Gente alterada cara
Estou alterado e contando a você minhas divindades cara
Meus deuses que você não enxerga cara
Agora com Aarni baixa coisas que nem sei dizer em especial
Tudo vem até mim de outros lugares cara
Sou Xamã e você acha loucura cara
Sou nada e esses escritos idiotas são só pra distrair cara
Apenas pra distrair cara
Meus deuses dançam dentro de mim cara
E você nem sabe do que estou falando cara
Falando de coisas sem substancias com muita importancia eu te digo
Mais que outros te dizem
Eu sou Vortek e você nem sabe o que isso significa cara
Vi demônios a dançarem comigo e me levarem até o abismo da descrença
Vi e senti que tudo  havia terminado
Vi e senti tudo que havia de loucura
E agora volto com uma garrafa na mão com um mundo ainda florecendo
E espalhando e trocando vida com muitos ainda despertos
Esse mundo é aquilo que nós moldamos dentro de nós
Nada disto faz sentido claro que não
Estou bêbado vomitando por ruas vazias nem tão vazias de casais homossexuais se beijando
Em eterna kundaline inversa
Se pudesse transcrever o que vejo e sinto isso seria maravilhoso e faria chorar
Você não sabe quem sou eu e nem eu sei quem sou
Mas faria chorar
Como o faraó chorou ao ver Nuit desnuda para ele
E você choraria ao ver o que pulsa em cada um de nós
Choraria
Ou isso é delirio de um bêbado voltando pela noite por ruas de vielas infestadas de morte e sexo se abraçando
Eu vejo poesia na morte e no sexo entre casais morrendo por orgasmo
Eu vejo você e você não sabe quem sou eu mas eu vejo todos neste mar de esperma noturno
Nuit grita de prazer em nos ver andando assim e contando historias
Não dá pra contar tudo o que vejo assim do nada
A transliteração é limitada
Se pudsse passar as sensações e visões e tudo seria maravilhoso
Este post é em estado alterado me prendam filhos da puta caçadores de liberdade
Estou voltando por ruas onde vejo Guede e Barão Samedhe sexo e morte no portão do alvorecer
Nem sei o que estou escrevendo
Foda-se  a censura regras limites e convenções
Foi um dia ótimo entre amigos em varios níveis
Estou alterado e  bêbado
Deuses gritam para mim em extase quando isso acontece
Sou avatar de deuses que querem a morte e sexo em prazeres antes culpados de santos
Não digo coisa com coisa cabe a você a decifrar  nada do que digo
Isso é nada e tudo de um ser chamado individuo
O que você faz da existencia que ainda se prende a paletós e gravata
Sou avatar de tudo que é quebra e tudo que é projeto mayhem
Destruição de tudo que é aprisionamento estou transliterando
Para passar nada que é uma bebedeira  alterado de conciencia atraves de integração com o SAG
E NADA QUE É FNORD
Nada é verdadeiro e vc tambem não é para mim
Eu sou verdadeiro para você?
Nada disso será alterado todos o erros serão deixados para vc enetnder que nada é perfeito a menosn uqe vc retorne ao caminho e conserte FNORD
Lemuria é só chamada de sonhos dentro de historias de coelhos brancos
Eu sou Vortek nome escolhido por vontade propria indo contra o que me impuseram
Não sei de nada e vc sabe de algo?
Da minha vergonha em liberdade e divindade eu exclamo como Crowley sabia
e Spare pintava
Meu deus grita por liberdade por meu amor e liberdade
Minhha vontade não é para este mundo em sabedoria de sangue antigo
Sou tudo e nada para vocês e nada e tudo para minhas visões
Nada disto será tocado e será mantido assim como sai
Me xinguem de idiota louco estupido
Porque sou isso e muito mais
Nada disso é fruto de sanidade esteril e sim de loucura fertil
Sou mais que muitos e nada de poucos
Sou todos
Sou Crowley e sou Spare sou palhaço e sou santo e sou parvo
Quando lhes digo nada e muito
Nada é tudo que o vazio lhes empresta para a iluminação
Estou deixando o momentum escrever já que não posso passar o que senti quando voltava deste dia maravilhoso
Nas vielas de um caminhante bêbado eu vi  o nada que significava tudo em momentos de tentaculares sensações
Eu sou amor ódio sexo e aventura moldados em corpo humano desventuroso de formas limitadas do julgamento judeu
As portas me arrepiam em formas de chamadas de Enoch agora canta
Será que alguem entenderá essas coisas que escrevo ou será melhor não entenderem mesmo
Deuses do outras esferas me dizem que nada faz sentido quando você pensa em sentido
Odin diz que devo levantar mais uma caneca com bebida e verter meu sangue para rejuvenecer
Nada faz sentido e para você eu sou louco sem tempo escrevendo isso
Volto por ruas a noite onde Guede dança com prostitutas do alvorecer
Você não sabe ou não entende isso
Está aprisionado contexto de certo e errado e ainda busca por sentido onde sua mente diz que nao há
Sou mais que você
Menos que todo mundo
Vejo que você não vê onde cato toda essa loucura estupida
E eu vejo que você fica sentado entrevendo sua morte em telas translucidas de TV
Eu vejo deuses possuindo meu corpo com prazer em circulos de sangue e magia
Eu vejo e sinto deuses cantando dentro de mim aonde você só enxerga falsarios vazios se passando por deuses
Eu ando cambaleando fazendo poemas desconexos sobre minha vida em noites amorosas abraçado por concubinas de amor puro
E você
O que sente?
A garrafa está a meu lado e você nem sabe o que corre em meu sangue
Constantine estava certo
Se você me mordesse
Cuidado
Você não sabe o que corre em meu sangue
Veneno puro para escravos do dia a dia estupido
Nectar dos deuses para os livre de coração do alvorecer de Sirius
Só verborragia pura de um idiota iluminado onde não tem onde colocar sua propria iluminação
Estou bêbado de nectar dos deuses
Música, bebida e pessoas
Pessoas que me mostram que ainda é bom caminhar sobre esse planeta imbecil
Governado por idiotas
E seguido por escravos
Não sou escravo sou aquilo que você mais odeia
Sou aquilo que você mais despreza
Sou EU
Com vario nomes
E você não entende
Acha estranho
E temeroso
Se eu pudesse escrever as sensações que sinto ao voltar para cá
Eu escrevia
Mas não sou bom escritor
Nem bom contador de historias
Sou Vortek
Vórtice confuso de muitas estações
Mas que baboseira sem tamanha de nada sem sentido
Mas todos somos baboseiras sem tamanho sem sentido dando sentido a algo chamado Universo
Estou cansado agora e que se foda os erros você que cate as referencias se tiver paciencia
Vou ali cair um momento
Adeus
Tchau
E obrigado pelos peixes



9.9.12

Personal Stylist

eis que sua mãe lhe pede uma sugestão:
-QUE SAPATO EU DEVO USAR?
-Eris, consultora de moda.