Não é de hoje que sou um discordiano que come misto quente com ketchup e mostarda amarela acompanhado de suco de maracujá, visto que, aos oito anos, não pude deixar de procurar no dicionário algumas expressões coloquiais que os nossos pais ainda não podiam nos explicar.
Com o Oráculo [
Obama,não se ofenda com os termos, já que você está lendo e acompanhando esta postagem], as coisas hoje estão mais fáceis para algumas situações, até mesmo para a curiosidade de um Presidente. A despeito de desconhecer, de antemão, o que é “oblonga”, não é de se estranhar o significado de “redondo” ou “oval”, e tampouco de duvidar que uma “volta redonda”, para muitos redundante, via de regra poderia ser uma “volta oval”. Redonda, oval ou oblonga poderia ser uma “volta”? Ah, os diminutivos! Quanto mais “inho”, melhor? Para o francês e o inglês, precisaríamos de um auxiliar. A quem recorrer?!?!?
No mais profundo dos sentimentos, temos que admitir que Éris estava correta. Ao jogar aquela maçã, ficou desprovida de tudo o que era premeditado e “caracinza”. Se encurvou para o que era reto, correto, ordenado. Buscou a curva, a volta, o redondo, o oval [
oblongo?!?!?]. Talvez o sentimento de posse estivesse presente naquele momento, talvez um pressentimento.
Ora, se dois mais três são cinco, oval e redondo são diferentes!?!?! (2 interrogações e 3 exclamações), embora o seu perímetro retorne para a mesma origem….. (5 pontos) Se oval tem mais comprimento do que largura, por que para o oblonga seria diferente? Nada concomitante, já que redundar “vitória da conquista” soaria muito mais aprazível que uma “volta oblonga”. Afinal, oval e oblonga seria uma particularidade de algo redondo, assim como “circular”.
Volta vai, oblonga vem, a caixinha continuará pequena e sem o auxiliar. Decerto, Pombal já previa esses acontecimentos.
Uma coisa temos certeza, essa “voltinha” nunca será circular.
http://ononada.wordpress.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário