Koan da Toalha Azul

KOAN DA TOALHA AZUL

Um sábio mongista do leste europeu estava em sua casa quando foi abordado por assaltantes encapuzados. O assaltante mandou o velho sábio erguer as mãos e ficar parado. O monge relutou, pois era surdo. O assaltante não sabendo disparou um tiro da sua arma.

O monge foi ferido no peito e morreu. O monge estava agora em uma montanha onde havia uma antiga e linda fonte. Foi até a fonte, bebeu um pouco de sua água e secou os lábios com uma toalha azul.

Na toalha azul estava escrito “toalha”.

O monge pensou: To Alha. To Al Há.

Durante sua vida morontial na montanha ele praticou o mantran To Al Há. Ele despertou o domínio da secagem e movimento da água. Dominou o vento e a capacidade de curar enfermidades.

Quando voltou para a Terra encarnado em um jovem discordiano aparentemente sem rumo ele escreveu um texto em forma de Koan revelando um mantran para a busca de forças naturais.

To Al Há

Mas o verdadeiro enigma é: No céu tem toalha?

CEITA

OPERAÇÂO MINDFUCK

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DEPOIMENTO COMPUTACIONAL

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TIMÓTEO PINTO É UM ASTRONAUTA

Diante do universo, olhando fixamente para o profundo negro vazio. Ele que sempre foi todos, e todos foram ele e as vezes ninguém e eu, você ao mesmo tempo, também foi para o espaço. Sim! Timóteo Pinto! Timóteo foi quem pisou na Lua pela primeira vez. Conspirarão contra ele para impedir a repercussão, fama, dinheiro, carros, casas luxuosas, fazendas e mulheres.

Foi pela segunda vez em 1985 com a nave HB 2 da Faber Castell. Esteve em Marte, embora muito se fala na ida do homem a este planeta gêmeo da Terra. Marte é muito parecido com Terra, salvo a atmosfera rarefeita, a oscilação de temperatura que mataria qualquer humano, a irradiação Ultra Violeta que queimaria o Homem  como se estivesse no Fogo do Inferno pagando por seus pecados. Tirando isso, é muito semelhante e por isso cientistas pensam que vale a pena correr o risco.

Talvez o maior feito de Timóteo Pinto como astronauta não foi ir até Marte, Lua ou no sistema Sírios, foi, na palavras dele: “No maior bronzeamento que tive”. Sim! No Sol!

Quando ele pisou... Vou deixar ele contar essa pequena história:

“Foi Lindo! Ao pisar naquela bola macia e grande de fogo. Minha pele tomou uma coloração de bronze rapidamente. Minha face cobria-se de calor quente. Foi único na história da Humanidade. Um pequeno bronzeamento para a Humanidade, queimaduras de terceiro grau para o Homem.”

Há lendas que Timóteo Pinto brigou mano a mano com um extraterrestre em Netuno para conseguir diamantes e salvou uma das luas de Saturno de se suicidar. Há boatos que foi o próprio Timóteo que tirou Plutão da sua órbita normal dando aquele ângulo esquisito que os astrônomos observam e que fizeram tira-la do sistema solar. Ao que parece foi uma vingança antiga.

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TRIVIALISMO

Do verbo trivial, Trivial (uma palavra gaúcha que significa um vial bem legal “Tri Vial”). Na verdade não é nada disso não.

Dentro da casca de uma banana há muita coisa. O conhecimento Erisiano está lá também. Alguns arriscam a dizer que Éris se esconde em uma casca de banana, outros refutam dizendo que ela é a larva da maça dourada. Outros dizem que ela mora em um retiro na casa de prostitutas. Há muitas hipóteses.

Na casca da banana onde o amarelo está inserido e que nós humanos jogam fora fazem deles imbecis. A casca de banana dá superpoderes. Ao comer você se torna o BananaMan. Ou não.

A questão é que o Trivial é mais que trivial. Do trivial se faz a essência do interessante. Depois disso deixa de ser trivial. Chocolate já foi trivial, até a sua descoberta e então todos hoje comem e tem orgasmos paladares.

Uma caixa de fósforo parece trivial, mas nele mora as salamandras responsáveis pelo fogo. O fogo uma vez era trivial... Tão trivial que nem sequer conheciam.

Hoje em dia o trivial se esconde de baixo do chuveiro. De baixo daquele CD velho e antigo. De baixo daquela música de 1969. De baixo do colchão. Dentro de uma calça doada. Dentro do ônibus. Dentro do seu nariz.

O segredo está no trivial. Um simples gesto despercebido gera um resultado importante. Um sorriso muda muita coisa. Um pensamento muda seu comportamento e o gato fez coco.

Coma banana. 

Mafagafos Intergaláticos

Pode não compreender de primeira, mas é! Isso mesmo, o que você não entendeu.

Os mafagafos são comandados por uma entidade que não se vê, não se cheira, não se come. Não recebem ordens, apenas vivem com ela. Não possuem a liderança específica. Vivem por viverem.

Os mafagafos entraram em ação e provavelmente saberão mais tarde que suas consequências são atitudes. Eles se comunicam quase sempre e todos os dias. Viajam pelo universo, trazendo tudo de todos. Não cometem crimes (ainda). São pacíficos. Querem viver livres e dentro de suas mentes imaginárias são. Fazem o que querem e vivem uma democracia estranhamente funcional. Funciona. Não há conflito porque todos estão no poder. Todos podem fazer o que quiser onde querem.

Os mafagafos intergalácticos são mais que intergalácticos. Vieram de um outro centro do universo trazidos pela luz do caos. Comem carne e tomam coca-cola ou Pepsi. A rixa deles é vencer a inercia. Vem por viver com um propósito que é não ter propósito.

Os mafagafos são intergalácticos por que são de muitos lugares. São de milhares de  galáxias, inclusive a Via Láctea. Eles consomem o trivial para alimentar a sua diversão. Eles sabem o que é a vida. As vezes não.

Os mafagafos se encontram a cada vinte e três mil anos em uma pousada localizada no centro de um quasar. Lá eles discutem sobre suas experiências e assim evoluem. São mais que mafagafos intergalácticos, são OS mafagafos intergalácticos.

Os mafagafos Intergaláticos tomam sangue de anjos e comem costelas de demônios. Satanás foi o servo deles por um período de tempo desconhecido. Dançaram com Jesus e depois assassinaram Judas. Ou vice versa. Queimaram as obras de Leonardo da Vinci e depois reconstruíram com cuspe. Falsificaram a perna do pirata e transaram com Isaac Newton antes dele criar o calculo infinitesimal. Corrigiram Einstein em sua teoria da relatividade geral e criaram o E=mc² para colocar em suas camisas. Fizeram apostas com a luz e brigaram com os elétrons para ocupar um orbital. Quebraram  o piano de Beethoven e colaram o rosto de Michael Jackson  com super-cola.

Queimaram o papa vivo e colocaram os policiais corruptos atrás das grades. Invadiram o planalto e demitiram a presidente. Invadiram o sagrado e reconstituíram as mesmas para mostrar que o sagrado é frágil e que pode ser corrompido.

Queimaram a igreja para fazer churrasco. Engravidaram a virgem Maria para dar a luz ao filho de Lúcifer e feriram as palavras com um português errado.

Derrubaram a internet para desarmar os poderosos poderes do planeta. Fizeram da ditadura militar um livro de poesia infantil e enforcaram os terroristas do oriente médio.

Na Ásia eles desmontaram a muralha da china para construir as pirâmides que foram enterradas com o ditador da coreia da “morte” com mel do Egito.

Destronaram as bandas de metal com canções de ninar e destruíram a cultura convencional para criar uma cultura desconvencional que virou convencional.

Roubaram de Hermes Trismegistos a tábua de esmeralda para vender à um traficante de flores para consumir balas de chocolate.

Deram mapas às balas perdidas e orientaram Aleister Crowley; Escreveram para os cegos e cantaram para os surdos. Leram para alfabetizados.

Comem alface dos vegetarianos e a carne dos carnívoros. Dissimularam para o pecado e romperam as barreiras da vida com a morte. Com a morte fizeram suco de acerola.

Mentiram para detectores de verdade e consumiram energia e água de planetas destruídos.

Formataram computadores sem software e emprestaram fones de ouvidos para aqueles que escutam funk

Fizeram o contrário do inverso e mudaram sem destruir. Isso foi, são e serão os mafagafos intergalácticos que sucumbem à montanha verde.

Retirado do Livro da Glândula Pineal, pag 1454578545896525222121256254125899 capítulo KKUYTDLLCVI

XAFADREZ

Há muito tempo, há muito, muito tempo, onde as estrelas jazia no mesmo lugar que hoje, a humanidade se deparava com uma descoberta desconhecida. A explosão mental em algo desanexa e transmutado logo depois, o que hoje uns chamam de clássico, outros chamam de clássico também.

O discordianismo tem uma cultura rica em nada. Um documento antigo trata de um jogo que supostamente era jogado somente por papas POEE do século 17. O jogo chamado Xafadrez seria uma paródia do Xadrez, porém diferente. Não tão diferente.

O Xadrez por ser uma suruba onde um come o outro, lésbicas, gays, bispos, animais e objetos faziam orgias descontroladas. A rainha safadona comendo tudo que está ao seu alcance, cavalo comendo bispos e bispos comendo peão, torres... etc.

A torre aparentemente o mais carinhoso comendo de ladinho e o peão  invadindo a corte comendo a Rainha (provavelmente por um descuido do bispo).

Inspirado nesse lado negro do xadrez foi desenvolvido o XAFADREZ. Algumas peças foram substituídas. Outras adicionadas, como o eremita para “descomer” as comidas.

A vizinha que fazia ruídos à noite, o vizinho que invade o quadricular de cor oposto para comer a rainha (ou qualquer coisa), a sogra que solta um veneno e mata a peça em três jogadas e o Kid Bengala equivalendo como coringa depois de comidas sucessivas.

Xamãs que comiam em buracos de minhoca após a jogada “Stephen Howking”. O Zumbi podendo ser imune às torres e que podem comer apenas cavalos e reis (por que esses não têm cérebro pensante).

A peça que não entendemos a sua função é a peça invisível que ocupa o centro do espaço tabular. A hipótese é que este serve de mediado intemporal entre os rivais.

O jogo aparentemente foi extinto, mas graças aos registros salvos em uma caixa de fósforos nos possibilitou conhecer esse conhecimento desconhecido.

(Inspirado em uma conversa discordiana entre discordianos)