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28.12.08
16.12.08
Loucura Lúcida
Não conseguir fugir da realidade significa um excesso de lucidez ou extrema loucura? A resposta confirmaria minha tese poética-lunática, de que não só o excesso de lucidez leva a loucura como o excesso de loucura leva a lucidez.
Se minha realidade é na verdade uma ilusão, quando tento fugir dela, tento alcançar a realidade? Ou migro de ilusões em ilusões? Se as realidades são múltiplas a tentativa de alcançar a realidade única em que todos se enquadram seria uma farsa. Talvez todos vivam em suas respectivas ilusões, que criamos e recriamos. Se pertence a cada sujeito que a resolva viver, a realidade sim que é uma ilusão, a ilusão da ilusão. A ilusão é uma realidade. A realidade está fora ou dentro? do exterior ou do interior? O que faz pensar quantas realidades seriam possíveis. Infinitas. Nos casos que unem mais indivíduos, podemos denominar precisamente como o fenômeno do delírio coletivo.
Se produzimos a realidade ilusória, o que é loucura? Como são diversas as loucuras, digo, ilusões, realidades. A metafísica disso tudo é expressa pela loucura de Deus, o tal dançarino do qual falava Nietzsche, que nos criou a sua imagem e semelhança, como deuses de nossas próprias loucuras. Fato é que nelas podemos fazer o que quisermos dentro dos limites da loucura de Deus.
Dizem por ai, que o sóbrio é aquele que sabe distinguir a realidade da fantasia, mas o que dizer se somos máquinas de produzir fantasias? Certamente jamais será possível olhar um homem despido de seu imaginário. Ilusões sobrepostas numa translucidez aguda. Perceber que está iludido não significa que nos livramos da ilusão se ela é real. As ilusões/realidades se desdobram uma fora da outra. Se trancafiamos alguns de nós dentro das salas estofadas, é porque os condenamos pelo abuso da criatividade.
O excesso de lucidez, faz perceber a ilusão real, que se exacerbada leva a loucura originária. A loucura alucinatória se levada a extremos nos leva a realidade ilusória, que é a realidade possível.
14.12.08
"O Ontem é a minha ficção favorita, talvez só perca em criatividade para O Amanhã." - Reverenda Kathy
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13.12.08
Humor mainstream e underground
Continuemos. O humor, o absurdo, o ridículo, o tosco, eis a arma para vencer a apatia ou para aguçar mentes adormecidas, estuporadas pela aceitação passiva dos powers-that-be? Talvez. Vê-se pelas iniciativas na época da ditadura, como O Pasquim. Mas ainda assim, por que a coisa não é similar hoje? Casseta e Planeta tá aí há anos. O CQC, que tem como pretensão abordar a política desse jeito mais humoristicamente ácido - embora eu não veja nada de tão engraçado nem de tão diferente nele - tá aí também fazendo relativo sucesso. E o que conseguimos? Ou melhor, o que conseguiram, que nunca fui da produção de nenhum dos dois programas, hehe... Eu, sinceramente, não vejo a mudança que poderia causar um programa de alcance nacional.
Será que o humor, a risada das desgraças, será que ele não aquieta e faz acalmar ainda mais o espírito dos inconformados em potencial ao invés de despertar senso crítico ou vontade pra mudança? Tendo isso em mente, qual a diferença entre o humor mainstream e o underground, sendo o underground esse que se produz por aí, vindo de mindfucks ou teatros de rua ou manifestações espontâneas do tipo que, pelo menos do modo como vejo, é uma das maneiras disponíveis hoje mais citadas pra tentar incutir um pouco de caos no consciente coletivo? Será que falta o "toque pessoal" de ser algo próximo a você, e não no distante, frio e abstrato reino da televisão? Ou será que os mindfucks em geral tem um potencial "ofensivo" ainda maior, encostando nos "brios" das pessoas bem mais do que uma musiquinha do casseta e planeta chamando os eleitores de burros e enganados? Qual é a diferença e, se não há alguma, deveríamos mesmo ter esperança nesse método?
E se não pudermos ter, que outra coisa fazer?
9.12.08
Discórdia Brasilis número 2
Rev. Beraldo (responsável por essa maravilhosa edição juntamente com Rev. Peterson) dá o toque: "O conteúdo da revista pode ser usado de qualquer forma. MESMO. Mas seria legal que você desse crédito ao autor original."
baixe aqui
Discórdia Brasilis número 2
Rev. Beraldo (responsável por essa maravilhosa edição juntamente com Rev. Peterson) dá o toque: "O conteúdo da revista pode ser usado de qualquer forma. MESMO. Mas seria legal que você desse crédito ao autor original."
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6.12.08
Zona Anônima Temporária
Palavras com sonoridades de malabares inflamados, juntas como numa costura como um tapete persa, não perfeito, mas com falhas tão belas quanto todo o resto. Um mágico tapete voador de palavras escritas por verdadeiros artesãos desta era, costureiros de idéias, escritores autônomos e anônimos pervertendo idéias com palavras e palavras com idéias. Não há uma regra, só vontades.
Um desses tecelões venho, por ventura de minhas vontades a ser, e decerto você também ou o é ou pode – e possivelmente quer – sê-lo. Um autor sem nome nem rosto, um poeta do terror, um ensaísta do Pãnico/revelação.
Muitos são os que entendem o que digo, pessoas que desde crianças tem uma chama natural ao homem. Mas a maioria se perde por ser reprimida pela Sociedades e pela Moral, um pecado à arte.
Decido pela tristeza de ver tantos dos meus morrerem dentro de suas mentes, crio e declaro ao mundo esta, a zona Anônima temporária. Um local onde quaisquer textos enviados ao e-mail serão postados, tendo ou não a ver com os assuntos tratados a cima.
Um local fértil, adubado pelos cadáveres da Moral, da Ética, do Platonismo dualista. Um ponto antes vazio agora ocupado por mentes. Não se enganem que quero a destruição de egos com isso, o anonimato é simplesmente para impossibilitar que peguem os praticantes do terrorismo poético por causa de seus “poemas” ou arte-sabotagens.
Se juntem, uni-vos , usem esse local para práticas libertárias mesmo que ilegais, para encontrar pessoas dispostas a raptar uma garota para levá-la ao cinema ou a um jovem para levá-lo para tomar sorvetes. Planejem pichar Augusto dos Anjos nas paredes das prefeituras, façam a história e mudem o mundo.
Sois livres e sois sóis, senhores de si mesmos, e agora têm aonde se comunicar sem medos ou retaliações. Declaro a morte do autor e o célebre nascimento deste “consciente coletivo”. Liberdade total e sem pudores. sejamos crianças selvagens de novo.
Arte como crime e crime como arte