CANÇÃO DADÁ
I.
a canção de um dadaísta
dedicava a dada seu amor
dava canseira o seu motor
dedicava a dada seu amor
dedicava a dada seu amor
dava canseira o seu motor
dedicava a dada seu amor
o elevador levava um rei
pesado frágil cheio de broma
cortou seu braço de rei
e tó: mandou para o papa em roma
pesado frágil cheio de broma
cortou seu braço de rei
e tó: mandou para o papa em roma
é por isso
o elevador
não dedicava a dada seu amor
o elevador
não dedicava a dada seu amor
coma chocolate
lave o cerebelo
dadá
dadá
o de beber hay que bebê-lo
lave o cerebelo
dadá
dadá
o de beber hay que bebê-lo
II.
a canção de um dadaísta
que não era alegre nem triste
amava uma biciclista
que não era alegre nem triste
que não era alegre nem triste
amava uma biciclista
que não era alegre nem triste
mas o esposo no dia do ano
novo soube de tudo e em meio a crises
mandou para o vaticano
seus dois corpos em três valises
novo soube de tudo e em meio a crises
mandou para o vaticano
seus dois corpos em três valises
o amante
a ciclista
não eram mais alegres nem tristes
a ciclista
não eram mais alegres nem tristes
coma bons cerebelos
lave seu soldado
dadá
dadá
o de beber hay que bebê-lo
lave seu soldado
dadá
dadá
o de beber hay que bebê-lo
III.
a canção de um biciclista
dedicava a dada seu amor
que era portanto dadaísta
como todos que dedicam a dadá seu amor
dedicava a dada seu amor
que era portanto dadaísta
como todos que dedicam a dadá seu amor
uma cobra tinha luvas de sobra
fechou rápida a capa
meteu luva em pele de cobra
e veio beijar o papa
fechou rápida a capa
meteu luva em pele de cobra
e veio beijar o papa
é tocante
ventre em flor
não dedicava mais a dadá seu amor
ventre em flor
não dedicava mais a dadá seu amor
beba leite de ave
lave seu chocolate
dadá
dadá
vitelo também vale
- Randomia
lave seu chocolate
dadá
dadá
vitelo também vale
- Randomia
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