uma metáfora TAZiana
por Gabralvia Sisup
Cadê o seu senso de humor?
Tá deixando passar a graça pela varanda.
Após os primeiros estudos iniciáticos do começo, venho por meio disso considerar alguns avanços:
-Mímeos colados em murais são intocáveis, as pessoas não acham que podem pegar.
-Mímeos colados descolam e extraviam.
-O olfato é uma recordação recorrente.
A igreja mimeoerisiana não está aceitando novos membros, porém todos podem ser mimeoetizas (mímeos + poetizas) durante uma TMZ, possibilitando assim uma imersão mais completa e provavelmente uma conversão ao discordianismo.
Sempre é válido lembrar que mimeoerismo é religião e tem como objetivo máximo a conversão discordiana. É parte do exército invisível translúcido, que trabalha ativamente para a causa desconfiando de algumas partes e curtindo muito outras.
Em anexo um exemplo.
O mural.jpg vai ser o colado.
O bural.jpg vai ser o perfurado. Vou passar um barbante num furo feito num canto e prender, a pessoa pode folear e destacar o(s) seu(s).
Consegui um fichário e vou guardar as chapas originais. Vai ficar como um catálogo depois de um tempo.
Pensei em fazer algumas exposições em ambiente fechado, vários mímeos colados nas paredes parecendo a pele escamada de um peixe. Varais passando por cima com pulseiras cheias de mímeos destacáveis.
Levar o fichário com as chapas e o mimeógrafo, álcool também. Deixar por perto "se for fazer uma cópia, faça 20 e pendure", também deixar chapas virgens pras pessoas desenharem livremente o que quiserem sem restrições.
Dá pra fazer muitas dinâmicas, deixar mímeos com espaço pros outros acabarem. Mímeos aviãozinhos. Mímeos letra de música (podia ter musica).
(podia ser liberado pras pessoas chaparem e ficarem lá criando)
Essa
de peitos tirando a blusa copiei da capa brasileira de um livro do
buko. Deu pra sacar um lance, o desenho não retrata a realidade, mas a
expressão de um efeito. Copiando as dobras da camisa vi que o movimento
expresso vinha de artifícios não reais, sentir e expressar profundidade, lê e entender, é através de algo que nós é próprio.
É muito louco, dá uns efeitos nervosos na mente ir copiando os desenhos. A forma se fecha, existe um limbo entre o não expresso e o entendido, quando as partes já estão aglomeradas mas as letras não formam palavras, é o espaço em que dá a faísca entre o ruído amorfo e a linguagem engatilhando e rangendo significados.
(iluminação pineínica número 2 no mimeoerismo)
É muito louco, dá uns efeitos nervosos na mente ir copiando os desenhos. A forma se fecha, existe um limbo entre o não expresso e o entendido, quando as partes já estão aglomeradas mas as letras não formam palavras, é o espaço em que dá a faísca entre o ruído amorfo e a linguagem engatilhando e rangendo significados.
(iluminação pineínica número 2 no mimeoerismo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário